sexta-feira, 2 de março de 2012

A Questão da Arte - PARTE II - Sobre a Música

Olá amigos,

Vamos continuar nosso bate papo da semana passada sobre a arte. Creio que é um assunto que precisa muito ser estudado. Nossos conhecimentos ainda são muito poucos quanto ao assunto, mas, é o momento certo de começarmos. Vamos ao texto.


No tocante à música, ainda temos uma dificuldade muito maior em aceitar o que ela realmente é ou a maneira com a qual devemos utilizá-la. A música, como diz Leon Denis, “representa a arte viva, a harmonia móvel e vibrante”, ou seja, ela ultrapassa qualquer barreira, atingindo ambientes mesmo quando esses não a querem e por ser vibrante, mexe com cada fibra do corpo humano, atingindo o espírito e despertando sensações e sentimentos. Sendo assim, a responsabilidade de um artista que se dedica à música é de extrema importância para a evolução da humanidade. Dizer qual estilo é melhor ou pior do que outro seria uma imprudência de tamanho proporcional à importância da música em nossa evolução. Logo, gostaria de deixar para refletirmos alguns conhecimentos e experiências.


No livro “O Espiritismo na Arte”, escrito por Leon Denis, temos o seguinte: “Dissemos que o objetivo essencial da arte é a procura e a realização da beleza; é, ao mesmo tempo, a procura de Deus, pois que Deus é a fonte primeira e a realização perfeita da beleza física e moral.”


Observando esse trecho do livro, o qual está na parte I (Objetivo da Arte), identificamos que todas as manifestações artísticas (música, teatro, oratória, poesia.....) deve-se buscar Deus. Então, nos questionamos se determinados tipos de músicas que ouvimos por aí estão cumprindo esse objetivo. Podemos inferir que sim, estão, entretanto, com uma lentidão tamanha por não buscarem a harmonização e elevação do ser. Nós, seres humanos, ainda precisamos excitar nossas sensações de maneira terrena, entretanto, devendo buscar selecionar as maneiras de como fazer isso ao longo de nossa evolução.


Ainda, devemos pensar que a arte leva as sensações, os sentimentos e as emoçoes do artista despertando essas mesmas instâncias no público. No tocante ao ritmo, precisamos entender que cada nota, cada batida, cada tom musical emite uma série de vibrações que ecoam pelo Universo.


Enfim, temos muito ainda o que aprender no que se refere à relação entre a arte e a Doutrina Espírita. Entre buscar músicas mais calmas ou não, creio que vai do interesse e forma de interpretar os ensinamentos. Há tempo, momento e lugar para tudo. Apenas precisamos definir onde queremos chegar e como desejamos que seja a caminhada. Assim, deixo algumas dicas para estudarmos:


_ Livro “O Espiritismo na Arte” de Leon Denis: creio que o livro mais completo em relação a arte e a Doutrina Espírita.


_ Revista Espírita de 1860: comunicação do espírito Alfred de Musset.




_ 1ª Parte do Livro “Obras Póstumas”:


- Influência Perniciosa das Idéias Materialistas


- Sobre as artes em geral; sua regeneração pelo Espiritismo


- Teoria da Beleza


- A Música Celeste


- A Música Espírita


_ Programa Espírita de Rádio Web: Frequência Jovem Fraternidade




- Edição 14 – Especial Dia do Músico


- Edição 15 – A Artre e o Espiritismo


- Edição 16 – Apresentação ao vivo – Núcleo de Arte Espírita Integrarte


- Edição 20 – Palestra: A Arte e o Espiritismo


_ Filme: O Som do Coração


_ Filme: O Solista


Creio que aqui já temos material o suficiente para começarmos a entender um pouco melhor o papel da arte/música na humanidade. Estudemos com vontade de aprender e renovar nossos conhecimentos. A arte precisa da seriedade daqueles que já conhecem entender sua importância.


Um grande abraço e continuemos nossa busca pelo conhecimento.
Diego Carvalho

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