quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Centro Espírita: a qual me dedicar?

Se pensarmos nos conceitos de Centro Espírita, nas suas razões de existência e a sua importância perante a sociedade, não haverá possibilidades de classificarmos qual será melhor que outro.
Para definirmos um bom Centro Espírita para que possamos dedicar nossos esforços, afeição e tempo, levemos em consideração que...

à Uma vez que há a seriedade nos estudos da Doutrina Espírita de maneira a ter como base os ensinamentos dos Espíritos trazidos por Kardec, deixando as opiniões à mercê do aprendizado e não como fixos e imutáveis;

à Há a educação básica do espírito, encarnado e desencarnado, através da prática efetiva dos ensinamentos de Jesus;

à Os trabalhos são sempre realizados com seriedade, bondade e sempre buscando maneiras de melhorá-los de acordo com os avanços tecnólogicos de cada época bem como de acordo com a necessidade de cada sociedade amparada;

à As crianças, jovens e adultos tem sido tratadas com igualdade no tocante à necessidade de evolução, de atenção, de carinho e de aprendizado, seja através da teoria estudada ou através da prática diária da paciência em saber (ou tentar) compreeender as diferenças de cada momento de vida dos seres que ali se encontram;

à Há o respeito pelos diferentes modos de ser, de pensar, porém, todos voltados para o entendimento correto da Doutrina, sem ser algo forçoso, ofensivo ou ditatorial;

à E além de tudo isso, ser um recanto de paz, buscado pelos seus frequentadores nos momentos de turbulência nesse planeta de provas e expiações com vistas à regeneração;
... teremos uma Casa Espírita que busca a efetivação da Doutrina Espírita no mundo.

É indubitável que tudo isso é recheado de dificuldades diárias, havendo sempre sentimentos humanos envolvidos, os quais por sua vez, fazem com que os ensinamentos do Cristo sejam aprendidos e praticados diariamente. Assim, a Casa Espírita deve buscar ser um recanto de paz e harmonia, com paciência, fé, esforço e benevolência daqueles que a compoem.

Abraços e até o próximo texto.

Diego Carvalho

Estamos de volta.

Olá Caros Amigos,

Se você está dedicando um pouquinho do seu tempo em ler nossas palavras, fico lisonjeado e muito grato por sua generosidade.

Sei que em tempos de turbulência é difícil encontrarmos momentos para nos dedicarmos aos devaneios alheios. Mas ainda sim, se você está aqui, é porque de alguma maneira se interessou pelo nosso trabalho.

Sim... estivemos um pouco longe das teclas no computador nos últimos dias, mas faremos o possível para que isso não ocorra novamente. Tentarei postar ao menos um texto a cada sexta feira. Assim, teremos tempo para discutir sobre os assuntos propostos ao longo dos dias.

Caso você queira entrar em contato conosco, nosso e-mail (do blog) é trilha.espirita@gmail.com.

No mais agradeço sua visita e fiquemos com Deus.

Diego Carvalho

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Retorno....

Para aqueles amigos que dedicam algo do seu tempo em ler nossos devaneios, quero me desculpar pela demora nas postagens. Fiz uma cirurgia na semana passada e acabei não atualizando o blog.


Assim sendo, informo que ainda hoje teremos um novo texto.


Um grande abraço a todos.


Diego Carvalho

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Responsabilidade do Centro Espírita

Sabe... tenho verificado algumas situações em Casas Espíritas não só da minha cidade mas de outras regiões, nas quais os dirigentes não tem se preocupado com o Movimento Espírita em geral e sim, se fechado em seus núcleos de trabalho e estudos ao ponto de não convidarem palestrantes ou pessoas de fora para efetuarem qualquer apresentação ou reduzindo muito essa prática. Normalmente, eles dizem que as pessoas não estão se preocupando em estudar a Doutrina Espírita com propriedade e tem feito suas próprias interpretações (como se isso fosse errado), levando conceitos muitas vezes erroneos.

Não podemos dizer que esses dirigentes estão totalmente errados mas, ao fazerem isso, não estão eles adotando, primeiramente, posições de juízes? E em seguida, não estão deixando de cumprir com seu papel de responsável pelo estudo e divulgação da própria Doutrina? Digo isso pois creio que com essas atitudes (fechamento no próprio núcleo), corre-se o risco de fazer a mesma coisa do que se reclama, ou seja, se não há opiniões de fora para debater, entender, conversar e chegar num acordo, entenderemos e interpretaremos a Doutrina também à nossa VONTADE.

O estudo é mais do que simplesmente pegar as obras básicas ou complementares e decorá-las ao pé da letra como tenho visto (lembrando que isso já é feito por uma série de outras religiões) ou fazer nossas interpretações e repassá-las aos nossos companheiros de instituição. É, como disse no texto anterior: o estudo da Doutrina Espírita nos leva a entendê-la em sua essência e, para fazer isso, é necessário que haja a dúvida, o questionamento e a discussão. No meio acadêmico (intelectual), vemos constantemente a permuta de informações sobre um mesmo tema entre diversos estudiosos que estão sempre redescobrindo conceitos, modificando seus próprios modos de pensar. Lembro aqui um grande filósofo que dizia a frase "só sei que nada sei". Quando Sócrates pronunciou essa frase, ele quis dizer que a sabedoria ultrapassa aquilo que temos como verdade para nossa vida e que não a conseguimos entender em sua totalidade, sendo necessário que nos coloquemos em posição de eternos aprendizes.

No tocante à Doutrina Espírita, aquela que vem nos revelar as verdades do Universo, é necessário que façamos a mesma coisa, sem pensar que já sabemos quais são os melhores métodos para encontrar as respostas. Muitos dirigentes pensam que já encontraram os métodos ideais de estudo e prática da Doutrina, esquecendo-se que, como nos disse o amigo Diógenes, ela é "essencialmente humanista, voltada para o aprimoramento constante e gradual do homem sob o aspecto moral". Se nos fechamos e não nos preocupamos com o que está ocorrendo fora do nosso núcleo, não estamos, de imediato, praticando a Doutrina Espírita, a qual nos ensina a todo momento a nos preocuparmos com o próximo uma vez que ela nos esclarece os ensinamentos de Jesus e um dos maiores era “amarás o próximo como a ti mesmo”. Tudo bem... temos as AME´s que devem desempenhar o papel de auxílio e unificação, mas, sozinhas, elas não podem fazer nada.

Repensemos: se nos fechamos em nossos núcleos para estudar, sem nos preocuparmos com o mundo exterior, sem darmos oportunidade de ensinar, aprender ou até mesmo nos calarmos até o momento propício, estaremos praticando a Doutrina Espírita, promovendo assim a sua efetiva difusão?

Certamente, como dirigentes de instituições sérias, não se pode deixar que conceitos errados ou deturpados da Doutrina Espírita sejam repassados àqueles que se interssam por conhecê-la em sua essência, mas, também não se pode apenas adotar a postura de "fechar as portas para o mundo". É necessário lembrarmos que ao assumir esse papel (de dirigente) nos responsabilizamos pelo que é feito do Movimento Espírita, o qual precisa estar em consonância com os ensinamentos da Doutrina que prega. Logo, se faz imprescindível buscar maneiras de auxiliar a tantos quantos se perdem na divulgação, prática e difusão do espiritismo fugindo à sua integridade e não simplesmente deixarem-nos ao léu.

Lembremos trechos do que nos disse Bezerra através de Divaldo no Congresso Internacional de Espiritismo, descritos nos materiais de apoio do próprio curso: “...a vós vos cabe levar por toda parte as notícias do Reino de Deus, expandindo-as por todos os rincões da Terra. (...) ...(o espiritismo) é a Religião amor que nos une como verdadeiros irmãos, sem distinção de raça, de fronteiras, de posição social, eliminando tudo aquilo que separa os homens. (...)Propuseste-vos à obra de edificação do bem, abristes os braços para que o amor se expanda em um hino de solidariedade universal, pesquisastes para possuirdes a certeza, elucidastes enigmas para que não paire dúvida. (...)”

Reflitamos.

Abraços a todos e até o próximo texto.


Diego Carvalho

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Estudo, difusão e prática da Doutrina Espírita

Diversas vezes nos preocupamos muito com os conceitos de estudar, difundir e praticar a Doutrina Espírita. Mas... não são esses os objetivos de qualquer coisa que tomemos para a nossa vida? Um estudante de medicina, administração, direito ou seja lá o que for não deveria estudar, difundir e praticar o que aprende? Por que seria diferente com a Doutrina dos Espíritos? Tamanha responsabilidade a que temos.

Estudar a Doutrina Espírita é buscar conhecermos seus ensinamentos para que possamos entender sua essência e, enfim, interiorizá-la em nosso dia a dia. Para isso, devemos utilizar principalmente dos recursos disponibilizados pelos espíritos através de Kardec com as obras básicas da codificação e com os livros complementares de diversos médiuns e autores encarnados e desencarnados. Ainda, como homens da Terra e seguindo o que também é feito no Plano Espiritual, é necessário fazer uso dos recursos tecnologicos que são melhorados a cada dia, devendo sempre mantermos a moral em patamar elevado, de maneira que possamos à partir daí, difundir a Doutrina Espírita com nossas próprias atitudes.

Prática e difusão são interligadas. Uma vez que aprendida a Doutrina dos Espíritos, será possível que em qualquer ambiente que estejamos possamos difundí-la através de sua prática constante com nossos atos, palavras, pensamentos enfim, nossas tentativas de mudanças, nos caracterizando como bons espíritas como descrito no Livro dos Espíritos: "Reconhece-se o bom espírita pelos esforços que faz em domar suas más inclinações".

Assim, estudar sem praticar não fará com que tenhamos nenhum mérito ou muito menos que auxiliemos na difusão dessa nobre Doutrina conhecida como o Consolador Prometido por Jesus e que nos explica com tanta propriedade os ensinamentos do querido Mestre, os quais não conseguimos entender a milhares de anos atrás.

Um grande abraço e até o próximo texto.

Diego Carvalho